O Laboratório Nacional de Oak Ridge, localizado nos Estados Unidos, está construindo aquele que será o computador mais poderoso do mundo. O Titan terá pico de performance na casa dos 20 petaflops (20 quatrilhões de cálculos por segundo) quando estiver operacional.
Baseado em um conjunto de placas da Nvidia e processadores da AMD, a máquina será utilizada para simulações complexas e cálculos pesados relacionados a investimentos de infraestrutura de energia nos Estados Unidos e a pesquisas de ciência e física de ponta para o desenvolvimento de novas tecnologias na área.
Construído com um conjunto de 18.688 processadores Opteron de 16 núcleos da AMD pareados com 18.688 GPUs Nvidia Tesla, o supercomputador terá vocação para trabalhos pesados: sua multidão de GPUs é ideal para resolver problemas matemáticos de alta complexidade e tarefas com muito paralelismo (onde diversos passos são resolvidos simultaneamente). Por outro lado, os quase 20 mil processadores Opteron são ideais para enfrentar problemas em série. Além disso tudo, o Titan tem 700 TB de memória.
A grande questão dos supercomputadores, atualmente, é energética. A escalada de desempenho é virtualmente ilimitada por conta das renovações sazonais nas linhas de hardware e no fato de que, em geral, quanto mais processadores e placas você puder ligar em série, mais petaflops obterá. Contudo, a conta de luz no final do mês vem desacelerando esse processo.
O Titan precisa de 9 megawatts de energia para rodar, potência de saída de uma usina hidrelétrica de pequeno porte. O custo estimado para mantê-lo operando ininterruptamente ao longo de um ano é de US$ 10 milhões. O Titan deverá entrar em operação em março de 2013.
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