Genebra, 31 jan (EFE).- Pelo menos 431 milhões de pessoas no mundo todo foram diretamente afetadas em 2011 por algum tipo de ataque cibernético com "componente criminoso direto", afirmou nesta terça-feira o diretor do Instituto das Nações Unidas para Formação e Pesquisa (UNITAR), Carlos Lopes.
O diretor da UNITAR defendeu a necessidade de buscar "uma solução global" ao crime eletrônico e estabelecer um marco comum de segurança.
Lopes participou de um painel de alto nível sobre o Programa de Cibersegurança e Crime Eletrônico, que hoje reuniu em Genebra diplomatas e representantes de agências das Nações Unidas e empresas de segurança na rede.
O secretário-geral da União Internacional de Telecomunicações (UIT), Hamadoun Touré, que também participou do debate, concordou em propor "um acordo comum" do qual participem tanto representantes do setor privado como todos os países, "já que, se um ficar de fora, o hacker pode trabalhar a partir dali".